A Equatorial Energia é uma holding que controla a Cemar,
no Maranhão, e a Celpa, no Pará, e tem importante participação no capital da
Termoelétrica Geranorte. De capital pulverizado, a companhia tem entre seus
acionistas a Blackrock, Opportunity e Squadra Investimentos, além de 69,7% de
participação de administradoras e minoritários.
O leilão da Cepisa
foi tratado pelo governo como primordial para dar uma sinalização positiva para
o mercado e acionistas da Eletrobras.
A Equatorial Energia é uma holding que controla a Cemar,
no Maranhão, e a Celpa, no Pará, e tem importante participação no capital da
Termoelétrica Geranorte. De capital pulverizado, a companhia tem entre seus
acionistas a Blackrock, Opportunity e Squadra Investimentos, além de 69,7% de
participação de administradoras e minoritários.
O leilão da Cepisa
foi tratado pelo governo como primordial para dar uma sinalização positiva para
o mercado e acionistas da Eletrobras.
Mais matérias
- Cepisa, que vai à leilão, e mais quatro descumprem parâmetro
- Concurso público da Prefeitura de Elesbão Veloso é cancelado
- Polícia de Oeiras prende acusado de receptação de carro roubado
- Proposta reduz prazo para primeiro pagamento do salário-maternidade
- Polícia prende assaltante de banco em Campo Maior.
-
Sobre o fato de uma única empresa se interessar pela
Cepisa, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse que "o
objetivo do governo era começar" (o processo de venda das distribuidoras).
Ele acrescentou ainda que a Equatorial é um grande grupo e bem preparado para
atender o Piauí "com energia barata e de boa qualidade", uma vez que
já está presente no Nordeste.
Ministro de Minas e Energia, Moreira
Franco (Crédito: Luísa Melo/G1)
Em fevereiro, a assembleia da Eletrobras aprovou a venda
das distribuidoras. Decidiu, ainda, assumir R$ 11,2 bilhões em dívidas das
empresas. Se as distribuidoras não forem vendidas, a Eletrobras fará a
liquidação das empresas, ou seja, encerrará a operação, medida que poderia
custar pelo menos R$ 16,6 bilhões à estatal.
-
A proposta
Ao oferecer um lance com índice de deságio
de 119, a Equatorial abriu mão de toda a flexibilização tarifária e ainda
pagará uma outorga ao governo para assumir o controle da Cepisa.
Pelas regras do leilão, seria declarada
vencedora a empresa que ofertasse o maior desconto da tarifa de energia
(deságio). Por decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), o deságio mínimo foi fixado em 61,31% do reajuste extraordinário de
8,52% concedido pela Aneel à Cepisa, o que garantia uma redução de, pelo menos,
5,22% na tarifa de energia para os consumidores do estado.
Diante das dívidas de R$ 2,4 bilhões da empresa, foi fixado para a licitação um
valor simbólico de R$ 50 mil. Como o oferta da Equatorial superou o deságio de
100%, será calculado ainda o valor de uma outorga a ser paga à União.
Redução
da tarifa para consumidores.
A
correção da tarifa deverá ser feita em até 45 dias após a assinatura do
contrato. A assinatura acontece em até 90 dias.
Pelas regras do
leilão, seria declarada vencedora a empresa que ofertasse o maior desconto da
tarifa de energia (deságio). Por decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), o deságio mínimo foi fixado em 61,31% do reajuste
extraordinário de 8,52% concedido à Cepisa há cerca de 2 ano pela Aneel, o que
garantia uma redução de, pelo menos, 5,22% na tarifa de energia para os
consumidores do estado.
Segundo o ministro da Secretaria-geral da
Presidência da República, Ronaldo Fonseca, a proposta da Equatorial garantirá
ainda ao governo uma arrecadação de mais de R$ 95 milhões.
Diante das dívidas
de R$ 2,4 bilhões da empresa, foi fixado para a licitação um valor simbólico de
R$ 50 mil. Como o oferta da Equatorial superou o deságio de 100%, será
calculado também um valor de uma outorga a ser paga à União.
Presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Jr
durante leilão (Crédito: Luísa Melo/G1)
O ministro avaliou
o leilão como um sucesso e que o fato de haver apenas uma proponente não
importa. "O que importa é o que fica para o consumidor", afirmou
Ronaldo Fonseca. O governo também manteve a previsão do próximo leilão de distribuidoras
para 30 de agosto.
Possível
demissão de funcionários
O presidente da
Eletrobras minimizou as preocupações quanto à possibilidade de demissão dos
atuais funcionários da Cepisa pela Equatorial.
"Regime
privado é de meritocracia. Não deve ter medo de perder o emprego quem trabalha
e tem uma remuneração adequada", disse a jornalistas.
"Pode
ser que alguma pessoa saia, pode. Mas sairá com programa de demissão
voluntária. Na liquidação tem que mandar todos embora. Quem sabe mais da Cepisa
é a própria Cepisa, esses caras (da Equatorial) não são doidos (de substituir
todo o time da empresa)", completou.
Presidente da Equatorial Energia, Augusto Miranda, e diretor-geral
da Aneel, Romeu Rufino (Crédito: Luísa Melo/G1)
Ele também reforçou
a importância da redução de tarifas para os consumidores. "Estão
preocupados com os funcionários da companhia. Sao 3 milhões de pessoas no
estado (que vão se beneficiar da redução). Tem que priorizar". A Cepisa
emprega 3,1 mil trabalhadores.
Nas contas do
presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., o processo de capitalização da
Cepisa vai "quase dobrar" os investimentos na companhia.
Ao oferecer um
lance com índice de deságio de 119 pontos, a Equatorial abriu mão de toda a
flexibilização tarifária e ainda pagará uma outorga ao governo para assumir o
controle da Cepisa. A nova dona da distribuidora também se compromete a fazer
um aporte de R$ 720 milhões na empresa.
Com a privatização,
a redução de tarifas para o consumidor será da ordem de 8,5%, segundo a Aneel.
O diretor-geral da agência, Romeu Rufino, explicou que a tarifa da Cepisa foi
flexibilizada há cerca de 2 anos em 8,52% para corrigir problemas de custos na
concessão. Ao arrematá-la, a Equatorial abriu mão desse "reajuste", o
que tornará a energia mais barata para os consumidores.
- Cepisa, que vai à leilão, e mais quatro descumprem parâmetro
- Concurso público da Prefeitura de Elesbão Veloso é cancelado
- Polícia de Oeiras prende acusado de receptação de carro roubado
- Proposta reduz prazo para primeiro pagamento do salário-maternidade
- Polícia prende assaltante de banco em Campo Maior.
- Sobre o fato de uma única empresa se interessar pela Cepisa, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse que "o objetivo do governo era começar" (o processo de venda das distribuidoras). Ele acrescentou ainda que a Equatorial é um grande grupo e bem preparado para atender o Piauí "com energia barata e de boa qualidade", uma vez que já está presente no Nordeste.
Ministro de Minas e Energia, Moreira
Franco (Crédito: Luísa Melo/G1)Em fevereiro, a assembleia da Eletrobras aprovou a venda das distribuidoras. Decidiu, ainda, assumir R$ 11,2 bilhões em dívidas das empresas. Se as distribuidoras não forem vendidas, a Eletrobras fará a liquidação das empresas, ou seja, encerrará a operação, medida que poderia custar pelo menos R$ 16,6 bilhões à estatal. - A propostaAo oferecer um lance com índice de deságio de 119, a Equatorial abriu mão de toda a flexibilização tarifária e ainda pagará uma outorga ao governo para assumir o controle da Cepisa.Pelas regras do leilão, seria declarada vencedora a empresa que ofertasse o maior desconto da tarifa de energia (deságio). Por decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o deságio mínimo foi fixado em 61,31% do reajuste extraordinário de 8,52% concedido pela Aneel à Cepisa, o que garantia uma redução de, pelo menos, 5,22% na tarifa de energia para os consumidores do estado.
Diante das dívidas de R$ 2,4 bilhões da empresa, foi fixado para a licitação um valor simbólico de R$ 50 mil. Como o oferta da Equatorial superou o deságio de 100%, será calculado ainda o valor de uma outorga a ser paga à União.Redução da tarifa para consumidores.A correção da tarifa deverá ser feita em até 45 dias após a assinatura do contrato. A assinatura acontece em até 90 dias.Pelas regras do leilão, seria declarada vencedora a empresa que ofertasse o maior desconto da tarifa de energia (deságio). Por decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o deságio mínimo foi fixado em 61,31% do reajuste extraordinário de 8,52% concedido à Cepisa há cerca de 2 ano pela Aneel, o que garantia uma redução de, pelo menos, 5,22% na tarifa de energia para os consumidores do estado.Segundo o ministro da Secretaria-geral da Presidência da República, Ronaldo Fonseca, a proposta da Equatorial garantirá ainda ao governo uma arrecadação de mais de R$ 95 milhões.Diante das dívidas de R$ 2,4 bilhões da empresa, foi fixado para a licitação um valor simbólico de R$ 50 mil. Como o oferta da Equatorial superou o deságio de 100%, será calculado também um valor de uma outorga a ser paga à União.Presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Jr
durante leilão (Crédito: Luísa Melo/G1)O ministro avaliou o leilão como um sucesso e que o fato de haver apenas uma proponente não importa. "O que importa é o que fica para o consumidor", afirmou Ronaldo Fonseca. O governo também manteve a previsão do próximo leilão de distribuidoras para 30 de agosto.Possível demissão de funcionáriosO presidente da Eletrobras minimizou as preocupações quanto à possibilidade de demissão dos atuais funcionários da Cepisa pela Equatorial."Regime privado é de meritocracia. Não deve ter medo de perder o emprego quem trabalha e tem uma remuneração adequada", disse a jornalistas."Pode ser que alguma pessoa saia, pode. Mas sairá com programa de demissão voluntária. Na liquidação tem que mandar todos embora. Quem sabe mais da Cepisa é a própria Cepisa, esses caras (da Equatorial) não são doidos (de substituir todo o time da empresa)", completou.Presidente da Equatorial Energia, Augusto Miranda, e diretor-geral
da Aneel, Romeu Rufino (Crédito: Luísa Melo/G1)Ele também reforçou a importância da redução de tarifas para os consumidores. "Estão preocupados com os funcionários da companhia. Sao 3 milhões de pessoas no estado (que vão se beneficiar da redução). Tem que priorizar". A Cepisa emprega 3,1 mil trabalhadores.Nas contas do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., o processo de capitalização da Cepisa vai "quase dobrar" os investimentos na companhia.Ao oferecer um lance com índice de deságio de 119 pontos, a Equatorial abriu mão de toda a flexibilização tarifária e ainda pagará uma outorga ao governo para assumir o controle da Cepisa. A nova dona da distribuidora também se compromete a fazer um aporte de R$ 720 milhões na empresa.Com a privatização, a redução de tarifas para o consumidor será da ordem de 8,5%, segundo a Aneel. O diretor-geral da agência, Romeu Rufino, explicou que a tarifa da Cepisa foi flexibilizada há cerca de 2 anos em 8,52% para corrigir problemas de custos na concessão. Ao arrematá-la, a Equatorial abriu mão desse "reajuste", o que tornará a energia mais barata para os consumidores.
0 comentários :
Postar um comentário