Em balanço parcial sobre as
eleições, o MPF (Ministério Público Federal) divulgou que já foram apresentadas
310 ações com pedido para barrar registros de candidaturas com irregularidades.
O número se refere aos diversos
cargos em disputa nas eleições de outubro: presidente da República, governador,
senador, deputado federal e estadual. Segundo o MPF, até o dia 20 de agosto,
foi encontrado um total de 1.077 candidaturas com suspeitas de irregularidades
e, por isso, o número de ações para impedir o registro dessas candidaturas pode
crescer.
Entre os 310 candidatos que tiveram
o registro contestado, segundo o MPF, a maioria (57,5%) se refere a casos de
inelegibilidade previstos pela Lei da Ficha Limpa. Este é o caso, por exemplo,
da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Condenado em segunda instância em
processo da Operação Lava Jato, Lula teve a candidatura contestada pela PGR
(Procuradoria-Geral da República) por estar enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
Ao lançar a candidatura, os políticos fazem um pedido de registro à Justiça
Eleitoral. Esse processo é então julgado, para verificar se o candidato cumpre
todos os requisitos legais.
A Lei da Ficha Limpa impede que
políticos condenados por certos crimes, como corrupção, disputem eleições.
Nessas eleições, foram apresentados 28.160 pedidos de registro de candidatura,
número 7,6% maior que nas eleições de 2014.
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