Governo Bolsonaro já tem 7 ministérios a mais do que prometido.
O governo de Jair Bolsonaro (PSL) terá 22 ministérios, sete a mais do que os 15 prometidos durante a campanha eleitoral.
Na tarde desta segunda-feira (3), o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apresentou uma projeção da estrutura que será adotada na Esplanada no ano que vem.
Na tarde desta segunda-feira (3), o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apresentou uma projeção da estrutura que será adotada na Esplanada no ano que vem.
Dos atuais 29 ministérios, sete deixaram de existir: Segurança Pública, Desenvolvimento Social, Trabalho, Cultura, MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Planejamento, Esporte, Integração Nacional e Cidades.
Essas pastas foram fundidas com outras, caso de Justiça e Segurança Pública, e outras rebatizadas, como Transporte, que ganhou o nome de Infraestrutura. Foram criados ainda dois ministérios, como Cidadania (que unificou Desenvolvimento Social, Esporte, Cultura e parte do Trabalho) e Desenvolvimento Regional (Integração Nacional e Cidades).
Essas pastas foram fundidas com outras, caso de Justiça e Segurança Pública, e outras rebatizadas, como Transporte, que ganhou o nome de Infraestrutura. Foram criados ainda dois ministérios, como Cidadania (que unificou Desenvolvimento Social, Esporte, Cultura e parte do Trabalho) e Desenvolvimento Regional (Integração Nacional e Cidades).
Até o momento foram apresentados os nomes de 20 auxiliares do primeiro escalão e os dois restantes devem ser definidos esta semana. Bolsonaro ainda não nomeou os futuros chefes de Meio Ambiente e de Direitos Humanos.
Para o primeiro estão entre os cotados Xico Graziano e Ricardo Salles, já o Ministério de Direitos Humanos pode ser comandado por Damares Alves, advogada que atualmente é assessora do senador Magno Malta (PR-ES).
Com a apresentação do desenho final da estrutura da Esplanada no próximo governo, Onyx confirmou que o Trabalho perderá o status de ministério, e será dividido em três pastas: Cidadania (Osmar Terra), Economia (Paulo Guedes) e Justiça e Segurança Pública (Sergio Moro).
"O Ministério do Trabalho passa a estar contido, majoritariamente, no Ministério da Justiça. Lá estará a secretaria que cuida das cartas sindicais, que foi foco de problema. Vai estar sob controle do de Moro para combater problemas. Envolve a concessão de carta sindical", disse Onyx.
Segundo ele, em Economia ficará parte do Ministério do Trabalho como a gestão do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Já Cidadania cuidará de temas como economia solidária e políticas públicas para emprego e renda.
A Secom (Secretaria de Comunicação Social), à qual Bolsonaro cogitou devolver o status de ministério, será dividida em duas estruturas. Uma primeira, que cuidará da comunicação institucional do governo, será subordinada à Secretaria-Geral, ministério que será assumido por Gustavo Bebianno.
Segundo Onyx, a parte de contratos é atualmente administrada pelo general Floriano Peixoto, como antecipou a Folha.
A assessoria do presidente e a administração de suas redes sociais devem ficar em outra estrutura, numa assessoria especial ligada diretamente a seu gabinete. De acordo com o ministro, um profissional da área de imprensa deve ser escolhido para o cargo, mas ainda não há definição.
A assessoria do presidente e a administração de suas redes sociais devem ficar em outra estrutura, numa assessoria especial ligada diretamente a seu gabinete. De acordo com o ministro, um profissional da área de imprensa deve ser escolhido para o cargo, mas ainda não há definição.
O PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), hoje subordinado à Secretaria-Geral, passará à gestão do general Carlos Alberto dos Santos Cruz, que chefiará a Secretaria de Governo.
A relação com o Legislativo será dividia entre a Casa Civil e a Secretaria de Governo. Segundo Onyx, Santos Cruz cuidará de temas federativos, como relação estados e municípios. Na Casa Civil ficarão abrigadas duas secretarias, uma que fará a interlocução com a Câmara e outra, com o Senado.
O futuro ministro da Casa Civil disse que será auxiliado na relação com parlamentares por ex-congressistas, entre eles o deputado federal Carlos Manato (PSL-ES). Ele estima que o futuro governo já conta com o apoio de 350 deputados e de cerca de 40 senadores.
Onyx afirmou também que a estrutura de algumas secretarias e órgãos subordinados aos ministérios ainda não foram definidos, caso da Funai. Segundo ele, o mais provável é que a estrutura seja assumida pelo Ministério da Agricultura, que será comandado pela deputada ruralista Tereza Cristina (DEM-MS).
O ministério de Bolsonaro
Casa Civil
Onyx Lorenzoni
O ministério de Bolsonaro
Casa Civil
Onyx Lorenzoni
GSI
general Augusto Heleno
general Augusto Heleno
Secretaria de Governo
general Carlos Alberto dos Santos Cruz
general Carlos Alberto dos Santos Cruz
Secretaria-Geral
Gustavo Bebianno
Gustavo Bebianno
Economia (Fazenda, Planejamento, Trabalho e MDIC)
Paulo Guedes
Paulo Guedes
Minas e Energia
Bento Albuquerque
Bento Albuquerque
Justiça e Segurança Pública (Justiça, Segurança Pública e Trabalho)
Sergio Moro
Sergio Moro
Relações Exteriores
Ernesto Araújo
Ernesto Araújo
Defesa
general Fernando Azevedo e Silva
general Fernando Azevedo e Silva
Educação
Ricardo Vélez Rodríguez
Ricardo Vélez Rodríguez
Saúde
Luiz Henrique Mandetta
Luiz Henrique Mandetta
Agricultura
Tereza Cristina
Tereza Cristina
Infraestrutura (Transportes, Aviação Civil, Portos e Aeroportos)
Tarcísio Freitas
Tarcísio Freitas
Ciência, Tecnologia e Comunicações
Marcos Pontes
Marcos Pontes
Cidadania (Desenvolvimento Social, Trabalho, Esporte e Cultura)
Osmar Terra
Osmar Terra
Turismo
Marcelo Álvaro Antônio
Marcelo Álvaro Antônio
Banco Central
Roberto Campos Neto
Roberto Campos Neto
AGU
André Luiz Mendonça
André Luiz Mendonça
CGU
Wagner Rosário
Wagner Rosário
Desenvolvimento Regional (Cidades e Integração Nacional)
Gustavo Canuto
Gustavo Canuto
Falta anunciar
Meio Ambiente
Direitos Humanos
Meio Ambiente
Direitos Humanos
Perderam status de ministério e foram anexados a outras pastas
Segurança Pública
Desenvolvimento Social
Trabalho
Cultura
MDIC
Planejamento
Esporte
Integração
Cidades
Segurança Pública
Desenvolvimento Social
Trabalho
Cultura
MDIC
Planejamento
Esporte
Integração
Cidades
Fonte: Folhapress
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