A deputada Bia Kicis (PSL-DF) disse esperar que Bolsonaro presida o
novo partido. Segundo ela, a primeira convenção da sigla será realizada
em 21 de novembro. Ainda de acordo com ela, o senador Flávio Bolsonaro
(PSL-RJ) sairá de imediato do partido
O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou que a ideia dos deputados
é permanecer no PSL até que a criação da nova legenda seja formalizada.
Os advogados de Bolsonaro estimam que vão conseguir entregar, até
março do ano que vem, as cerca de 500 mil assinaturas exigidas pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para criação de nova sigla. A ideia é
viabilizar o partido a tempo de lançar candidatos às eleições municipais
de 2020, o que exige aprovação na corte eleitoral até abril.
O TSE ainda não confirmou, "mas vai" permitir, de acordo com o
deputado Daniel Silveira, que a coleta das assinaturas necessárias seja
feita por meio de um aplicativo para dispositivos móveis.
A disputa interna do PSL veio à tona em 8 de outubro. Naquele dia, na
porta do Palácio da Alvorada, Bolsonaro criticou o presidente do
partido, Luciano Bivar (PE), a um pré-candidato a vereador do Recife
(PE).
"O cara (Bivar) está queimado para caramba lá. Vai queimar o meu
filme também. Esquece esse cara, esquece o partido", prosseguiu. A
partir daí, houve uma série de farpas trocadas entre os dois grupos
antagônicos que se formaram entre os correligionários.
Fonte: Estadão Conteúdo
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