quarta-feira, 4 de julho de 2018

Gás de cozinha sofrerá reajuste e deve custar R$ 62 em média na capital.

O preço do gás de cozinha (GLP residencial e empresarial) vai sofrer o segundo reajuste do ano. A porcentagem a ser reajustada no Piauí é de 4,4%, conforme anunciou o Sindigás do Piauí nesta quarta-feira (4) e começará a valer a partir de amanhã.
Em Teresina, o preço médio de um botijão residencial nas distribuidoras locais é de R$ 60 atualmente. Se o valor do reajuste de 4,4% for acrescido no valor final do produto, o botijão vai passar a custar, no mínimo, R$ 62,64. Um aumento de R$ 2,64 para o bolso do consumidor. Já o botijão empresarial ou industrial (acima de 13 kg), que tem preço médio hoje em dia na capital de R$ 270, passará a ser vendido nas revendedoras por, no mínimo R$ 281,88. Isso se incluído o preço do reajuste no valor final. 
Os  aumentos nos preços variam de distribuidora para distribuidora, conforme informou o diretor do Sindgás no Piauí, Carlos Wellington, que também é proprietário da Teresina Gás distribuidora. “Eu não posso nem dizer qual vai ser o reajuste ainda, porque só será repassado a partir de amanhã, mas cada revendedor é que decide o valor do reajuste que dará ao seu produto. O preço é livre", contou Carlos Wellington preferindo não se manifestar sobre se o aumento trará um impacto negativo ou positivo para quem revende.    
O Sindigás Nacional informou que suas empresas associadas foram comunicadas pela Petrobras na tarde de hoje sobre novo reajuste de preço do GLP. O diretor do Sindgás no Piauí afirmou que este é um reajuste previsto, que acontece com base na tabela de reajustes trimestrais. 
“Esse é o segundo reajuste deste ano, teve um em janeiro, o outro que era para ser em maio, não aconteceu porque houve foi uma redução de 5,1%, em razão do acordo que foi feito depois da greve dos caminhoneiros. E agora em julho também já estava previsto esse outro dentro da política de reajuste anual da ANP”, disse.
O Sindgás Nacional informou que receberam da Petrobras o comunicado de que o reajuste vai variar entre 4,2% e 4,6%, dependendo do polo de suprimento, tanto para o GLP empresarial quanto para o residencial, válido a partir de 0h de amanhã, dia 05 de julho, nas unidades da petroleira.
Com o aumento, o ágio praticado pela Petrobras está em 25,45% em relação ao preço praticado no mercado internacional e o preço do GLP empresarial vai ficar 57,52% acima do valor cobrado pelo GLP residencial. 
Na avaliação do Sindigás Nacional, esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial as empresas que operam com uso intensivo de GLP.
Fonte:Lyza Freitas

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