quarta-feira, 25 de julho de 2018

Tite diz "sim" à CBF e é o 1º a seguir na seleção após uma Copa desde 1978.

Quase quatro semanas após a dolorida eliminação contra a Bélgica, nas quartas de final da Copa do Mundo, a CBF e Tite entraram em uma acordo pela renovação d treinador. Em uma série de reuniões desde o começo da semana, as partes concordaram em entender o atual contrato de 2011, transformando Tite no primeiro treinador a seguir no comando da Seleção Brasileira após uma Copa e a conquista desde 1978, quando Claudio Coutinho teve a chance de permanecer mesmo sem a conquista da Taça na Argentina.

A renovação, porém, vai inserir Tite em uma nova realidade. Contratado as pessoas em 2016, com a seleção ameaçada de não se classificar para a Copa e com a pressão popular contra os dirigentes, o técnico multicampeão pelo Corinthians teve liberdade inédita no cargo, participando da escolha de seu chefe imediato, o coordenador Edu Gaspar, e criando a vasta logística de observações da sua comissão faria nos meses seguintes até o desafio na Rússia.

A idéia da CBF é manter o trabalho, avaliado como positivo, mas irar a “Carta branca” de Tite. Para começar, ao receberá aumento salarial no novo contrato. Edu Gaspar deve permanecer, com poderes igualmente limitados, assim como a comissão Fixa, com os auxiliares Cleber Xavier, Matheus Bacchi e o observador Fernando Lázaro. Outros nomes, como o do ex-lateral Sylvinho, além de parte medica da equipe, ainda terão sua permanência debatida depois que o contrato até 2022 for assinado, o que deve ocorrer em breve.

A renovação que já tinha sido sinalizada a Tite antes mesmo da Copa do Mundo, premia o trabalho de recuperação da Seleção Brasileira promovido na gestão do treinador. De ameaçada nas Eliminatórias, em 2016, a equipe passou a favorita conquista na chegada à Rússia. Na visão da CBF, essa guinada passa muito pelo treinador, que conquistou resultados rápidos e imprimiu outra cara ao time em reação ao que vinha fazendo seu antecessor, Dunga.
Por outro lado, a revisão dos poderes de Tite e companhia passam avaliação do que foi feito na Copa do Mundo. A queda precoce, nas quartas, expôs decisões da comissão ao escrutínio público. A gestão das lesões, a permanência de jogadores e, baixa no time titular, a preparação específica para o jogo contra a Bélgica e, principalmente, o tratamento dado a Neymar, colocando a comissão em xeque.

Para reverter a situação e afastar qualquer tipo de fantasma, Tite terá de reagir rápido. Seu primeiro compromisso é no começo de Setembro, com dois amistosos a serem disputados nos Estados Unidos, contra a seleção Local e El Salvador. Daqui a um ano, a disputa da Copa América em casa será um grande teste para o treinador e a seleção, que já completa cinco anos sem qualquer título e 11 sem o principal torneio continental.

Fonte: https://esporte.uol.com.br

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